domingo, 10 de novembro de 2013

Resenha de "Um antropólogo na metrópole"


Resenha de Claudia B. Rezende para o livro  "Um antropólogo na metrópole", de Gilberto Velho (seleção de textos e introdução de Hermano Vianna, Karina Kuschnir e Celso Castro, Ed. Zahar, 2013).

Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/308/complexidade-urbana

Complexidade urbana

Textos de Gilberto Velho selecionados por ex-alunos são reunidos em livro um ano após a morte do antropólogo. As reflexões teóricas e metodológicas contidas na obra são comentadas por professora da Uerj no 'sobreCultura'.
Por: Claudia Barcellos Rezende
Publicado em 01/11/2013 | Atualizado em 01/11/2013
Complexidade urbana
Gilberto Velho dedicou-se ao estudo da antropologia urbana e defendia que a própria posição social do pesquisador interfere na forma como ele vê e interpreta a sociedade. (ilustração: Aliedo)
Foi lançada recentemente a coleção de ensaios de Gilberto Velho Um antropólogo na cidade, organizada por seus ex-alunos Hermano Vianna, Karina Kuschnir e Celso Castro. A coletânea homenageia Gilberto um ano após a sua morte, em abril de 2012, e traz uma seleção de textos publicados anteriormente com suas principais reflexões teóricas e metodológicas sobre a antropologia urbana. Como ex-aluna e amiga, vejo nesta coletânea uma exposição valiosa de suas ideias e questionamentos, que revela a importância deste que foi um dos antropólogos brasileiros mais influentes que tivemos.
Há três temas mais abrangentes – a pesquisa em meio urbano, o indivíduo e suas vivências nas sociedades complexas e a questão dos comportamentos ‘desviantes’ – presentes em vários ensaios, que justificam tratá-los em conjunto. O primeiro deles é abordado a partir de uma indagação que Gilberto fazia constantemente: o que significa fazer pesquisa em uma grande cidade e principalmente na sua própria cidade? Quais os desafios e problemas do estudo do meio urbano, enfrentados no caso de uma pesquisa antropológica, na qual se espera que o pesquisador conviva mais intensamente com o grupo estudado? 
Longe de imaginar qualquer possibilidade de imparcialidade, ele defendia que a própria posição social do pesquisador em sua sociedade interferia no modo de ver o mapa social da cidade e, por sua vez, na relação com os diversos grupos com os quais tem contato em graus variados. Daí, portanto, a necessidade de estranhar o familiar, de compreender esse mapa social não apenas como um viés presente na pesquisa de campo, mas também como mais um elemento a ser analisado. Pois a relação do pesquisador com os grupos de pesquisa seria mais um exemplo de como se dão as relações sociais em uma grande cidade, nas sociedades complexas.
 A ideia de complexidade referia-se tanto ao contraste com as sociedades tradicionalmente estudadas pelos antropólogos, quanto à heterogeneidade resultante da divisão social de trabalho e da estratificação social
Para pensar essas relações – segundo tema tratado no livro –, Gilberto recorreu a um conjunto de conceitos, cujas origens vinham tanto da sociologia de Georg Simmel (1858-1918) e dos interacionistas simbólicos americanos quanto da fenomenologia de Alfred Schutz (1899-1959), entendidos à luz de suas preocupações com a sociedade brasileira.
A ideia de complexidade referia-se tanto ao contraste com as sociedades tradicionalmente estudadas pelos antropólogos, relativamente isoladas e homogêneas, quanto à heterogeneidade resultante da divisão social de trabalho e da estratificação social, particularmente acentuada no meio urbano. Nas sociedades complexas, afirmava ele, coexistem diversos grupos sociais, com estilos de vida, visões de mundo e códigos distintos – regras de comportamento e formas de linguagem específicas, que muitas vezes apresentam fronteiras relativamente bem demarcadas.
Por isso, não faria sentido falar em uma cultura comum a todos, pressupondo aí o compartilhamento de valores, noções e comportamentos por toda uma sociedade. Antes, caberia ao antropólogo perguntar: “O que pode ser comunicado? Como as experiências podem ser partilhadas? Como a realidade pode ser negociada e quais são os limites para a manipulação de símbolos?”.
Com essas indagações, o autor revelava um interesse fundamental e constante pelos vários aspectos da relação do indivíduo com a sociedade. Primeiramente, temos o desempenho de diversos papéis sociais, que implica muitas vezes circular por grupos sociais com códigos e visões de mundo específicos. Essa circulação não é livre; ao contrário, está circunscrita ao campo de possibilidades colocado pela trajetória familiar e social do indivíduo. Há espaço para escolha individual, mas esta é sempre limitada por esta inserção social. Esse trânsito por vários mundos não significa que o indivíduo domine igualmente todos os códigos e estilos de vida com os quais tem contato. Ao contrário, ele tem graus variados de familiaridade e adesão a eles. Em alguns casos, quando o indivíduo lida bem com vários códigos distintos, pode exercer até a condição de mediador entre mundos diferentes.

Heterogeneidade social e cultural

O que significa subjetivamente vivenciar essa heterogeneidade social e cultural? Gilberto dedicou-se a pensar a tensão entre a experiência de uma vida fragmentada por vários papéis e mundos sociais e a unidade propiciada tanto por unidades englobantes, como família e instituições religiosas, quanto pelo processo de construção de identidades e projetos. Neste último tópico, a ação da memória seria fundamental para oferecer uma visão retrospectiva da trajetória e da biografia e selecionar elementos do passado que servirão de matéria-prima para a elaboração dos projetos futuros. 
Cenas urbanas
A pesquisa em meio urbano, o indivíduo e suas vivências nas sociedades complexas e a questão dos comportamentos 'desviantes' foram os três grandes temas abordados por Gilberto Velho. (ilustração: Aliedo)

Em suas palavras, “o projeto e a memória associam-se e articulam-se ao dar significado à vida e às ações dos indivíduos, em outros termos, à própria identidade”. Com forte carga afetiva, o projeto seria construído também a partir do repertório de temas, valores e códigos oferecido pelo campo de possibilidades no qual se insere o indivíduo. A memória e o projeto são centrais então para entender como o indivíduo ordena sua trajetória em um mundo diverso e fragmentado.
Nas sociedades ocidentais modernas, destaca o autor, a construção de um projeto e de uma biografia singulares torna-se valor importante. Na sociedade brasileira, os segmentos médios urbanos – foco de suas pesquisas – seriam aqueles cujos códigos e visões de mundo mais acentuariam a individualização do sujeito. Sem perder de vista o pertencimento do sujeito a unidades mais englobantes, nesses segmentos valoriza-se sua singularidade, com a acentuação de uma trajetória e projetos particulares.
Entretanto, o destacamento do indivíduo dessas instituições mais amplas pode ser visto às vezes como problemático e resultar em acusações, como aconteceu com os jovens de camadas médias que usavam drogas, estudados por Gilberto na década de 1970, muitas vezes tratados por sua família como doentes. 
Partindo de uma perspectiva interacionista, Gilberto propôs que o desvio fosse entendido a partir da relação entre pessoas que acusam outros por estarem quebrando valores e limites de uma dada situação sociocultural
Aqui, confrontamo-nos com a questão do desvio, terceiro tema da coletânea. Na época de sua pesquisa, os comportamentos desviantes eram explicados ora como problemas de uma sociedade disfuncional, em crise, ora como características psicológicas inatas ao indivíduo. Partindo de uma perspectiva interacionista, Gilberto propôs que o desvio fosse entendido a partir da relação entre pessoas que acusam outros por estarem quebrando valores e limites de uma dada situação sociocultural. Nesse sentido, o ‘desviante’ seria aquele que faria uma ‘leitura’ divergente, sozinho ou em grupo, de certa realidade, não sendo ‘desviante’ diante de todos nem em todos os momentos. 
Este é um breve panorama das questões e ideias tratadas por Gilberto Velho ao longo de sua carreira, bem ilustradas neste livro, que traz também dados de pesquisas realizadas principalmente na década de 1970 – a vida em um prédio em Copacabana, a relação entre jovens que usam drogas e suas famílias, a trajetória de uma imigrante açoriana nos Estados Unidos. Além disso, o livro ganha uma coloração especial com a entrevista feita com ele em 2001 e a apresentação escrita pelos organizadores. 
Assim, entendemos como Gilberto construiu sua própria biografia e trajetória intelectual e institucional, com elementos destacados por ele como importantes – a figura do pai militar, o estudo no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a graduação em ciências sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) durante a ditadura, os diversos períodos nos Estados Unidos, o doutorado na Universidade de São Paulo (USP), a dedicação ao ensino e pesquisa no Museu Nacional da UFRJ, as muitas referências de pensadores e romancistas brasileiros, americanos e europeus, antigos e contemporâneos, que influenciaram sua obra. Incorporando fontes do seu arquivo pessoal na apresentação, os organizadores traçam um retrato cuidadoso e afetuoso de quem ele foi e como podemos entender seu pensamento que ousadamente reuniu referências de várias origens e produziu uma síntese muito própria. A coletânea vem a ser, portanto, uma contribuição especial para que sua obra permaneça influenciando as reflexões sobre a vida urbana.
Gilberto Velho: um antropólogo na cidade
Hermano Vianna, Karina Kuschnir e Celso Castro (seleção e apresentação)
Rio de Janeiro, Zahar
200 páginas – R$39,90

Claudia Barcellos Rezende
Professora do Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Evento Marcos Rosa - Anotações feitas à mão

Para quem não viu no Facebook... Anotações feitas por mim durante a excelente palestra do Marcos L. Rosa no primeiro "Encontros de Design e Antropologia" promovido pelo LaDA/Esdi/Ifcs:

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Design na Praça - Bate-papo

Confirmado! Bate papo no Design na Praça 2013 - http://www.designnapraca.com.br

 23/10/2013 - Das 18h às 20h.
bate-papo1Bate Papo, deste ano trará para a discussão com o público o tema Faça você mesmo ( e com os outros). Para partilhar experiências estarão presentes  empresários, grupos e pessoas que estão realizando ações e projetos que transformam o consumidor em parte importante do processo de criação de produtos e serviços.
  • Mediadora: Barbara Szaniecki
  • Curadoria: Angela Carvalho

Quem já confirmou a presença no bate papo:
barbaraBarbara SzanieckiBarbara Szaniecki Mediadora do Debate possui graduação em Graduação em Comunicação Visual pela École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs (1994), Mestrado (2005) e Doutorado (2010) em Design pela PUC-Rio. Tem ampla experiência prática na área de Design Gráfico Atualmente é co-editora das revistas Lugar Comum (estudos de mídia, comunicação e cultura), Global/Brasil e Multitudes. Suas pesquisas tem ênfase nas relações entre design, arte e conceitos políticos como: multidão, poder e potência, manifestação e representação. é pesquisadora do PPD ESDI e do LaDA – Laboratório de Design e Antropologia. É autora do livro Estética da Multidão e co-organizadora do livro Dispositivo Fotografia e Contemporaneidade (no prelo).



LaDa1
LaDa- Laboratório de Design e Antropologia com Zoy Anastassakis, Karina Kushnir eBarbara SzanieckiLaDa: o Laboratório de Design e Antropologia reúne dois ambientes institucionais, em design e em ciências sociais, a saber, a Esdi/UERJ através das professoras pesquisadoras Zoy Anastassakis (designer e antropóloga) e Barbara Szaniecki (designer)  e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS/UFRJ) através da professora pesquisadora Karina Kuschnir (antropóloga). No momento atual o LaDA se articula em torno de uma prática combinada entre extensão e pesquisa, tomando por tema e terreno de trabalho a região central da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente, entre o Largo de São Francisco (onde se situa o IFCS) e o Largo da Lapa (ESDI). Entre pesquisa etnográfica, análise antropológica, pensamento prospectivo e ação projetual, buscamos perceber o lugar em que estamos e as relações que nele são tecidas, discutindo as potencialidades da cidade a partir de sua vida cotidiana. É nesse sentido e em outros possíveis que desejamos contribuir para o debate em torno do Faça Você Mesmo (com os outros).
Tatiana Altberg e projeto Mão na LataTatiana Altberg é fotógrafa e designer com ampla experiência em projetos ligados à fotografia e educação. Em 2003, criou o projeto Mão na Lata em parceria com a oscip Redes da Maré para jovens das comunidades da Maré.
Rodrigo de Oliveira Paes e projeto SonorizarRodrigo de Oliveira Paes  -  coordena a oficina Sonorizar que passou a integrar o Projeto Arte Ação Ambiental iniciado em meados de 1999 dentro do MAC Niterói, no setor de Educação e Pesquisa. O Sonorizar atrai jovens da comunidade do Palácio através da música, do artesanato e de instrumento musicais.
Cinthia Mendonça e projeto Nuvem – Estação Rural de Arte e TecnologiaCinthia Mendonça – É idealizadora e gestora do projeto Nuvem – Estação Rural de Arte e Tecnologia: num contexto onde as cidades se tornam cada vez mais insustentáveis, ela acredita que um espaço rural é o ambiente mais apropriado para experiências transformadoras ligadas à sustentabilidade. A Nuvem proporciona diferentes programas de residencias e encontros, um deles é o Interactivos? cuja a prática se instala com influências das premissas do Faça Você Mesmo (Do It Yourself) e Faça Com Os Outros (Do It With Others).
Anna DantesAnna Dantes trabalha com livros desde 1988. Em 1994 abriu a Dantes Livraria que em 1997 se tornou editora. Desde então, é responsável por trabalhos de edição, tendo a pesquisa transdisciplinar como modelo. Foi curadora da exposição Glaziou e os jardins sinuosos, para o Ano França-Brasil, no JBRJ. Coordena o laboratório Setor X na Bibliotecas Parque de Manguinhos e da Rocinha, o selo Pipa Livros em gráficas da zona portuária do Rio e o selo Lábia gentil com a galeria de arte A Gentil Carioca. Estes, e mais projetos, estão no www.dantes.com.br. A experimentação entre formatos – livros de arte, bolso, dramaturgia, revistas, curadorias, exposições, moda, perfume – lhe legou uma trajetória ímpar no cenário.
Henrique MonneratHenrique Monnerat  é um dos fundadores da Designoteca.com, uma plataforma digital que ajuda pessoas a encontrarem produtos e projetos de design direto de designers e artistas brasileiros que utilizam a ferramenta on-line para publicar e vender suas obras. Formado em Design pela Escola de Artes e Design HfG Offenbach na Alemanha, possui mestrado em Biomimética na mesma instituição, trabalhou em escritórios de design no Brasil e na Holanda. Hoje além de trabalhar na Designoteca.com, Henrique Monnerat é professor de design da PUC-Rio e um dos diretores da Associação Fab Lab Brasil. http://www.designoteca.com
Ricardo Dullius Ricardo Dullius é um  jovem empreendedor, diretor criativo da Vandal – Power for Creation, empresa  de e-comerce que imprime  camisetas exclusivas com ilustrações de designers e artistas. Usa tecnologia de ponta e conceitua seu negócio da seguinte maneira: ” Acredito na liberdade criativa e na importância da experiência para que cada pessoa consiga criar e interagir melhor com os produtos que consome. Tornando a relação entre empresas e pessoa uma troca mais justa e interessante. www.vandal.com.br
Bruno Tarin - Bruno Tarin é atualmente doutorando da Escola de Comunicação da UFRJ. É co-organizador com Adriano Belisário do Livro ” Copyfight: Pirataria & Cultura Livre” sobre o exercício da criatividade e a propriedade intelectual na contemporaneidade e também editor das revistas Lugar Comum e Global Brasil. Coordenador de Audiovisual do Ponto de Cultura Circo Voador, Articulador/Produtor do Pontão de Cultura Digital Circo Voador. Membro da Rede Universidade Nômade e colabora com diversas redes Ciber/Midiativistas. Participa ativamente dos debates relacionados com a propriedade intelectual e a economia criativa, a produção do comum e de políticas públicas de cultura – especialmente em relação com o digital.
Samara Tanaka Samara Tanaka é designer, baseada no Rio de Janeiro, formada pela Esdi e com mestrado pela Koeln International School of Design, na Alemanha. Atualmente trabalha com design estratégico para inovação na MJV e faz pesquisa e projetos independentes sobre inovação social. Faz parte do MECCA Rede, uma rede para compartilhamento de tecnologias sociais, onde anima o Design Aberto P2P.
Grupo Norte Comum O Norte Comum é um ponto de encontro entre teoria e prática, um espaço de escuta e convivência permeada por fazeres, tendo como caminho a produção e troca de conhecimento para questionar o espaço urbano, mudar as relações humanas, usando a nossa força criativa para a redução das distâncias e desigualdades, usando a arte como ponte entre as pessoas, cidade e idéias. A idéia surgiu diante da evidente escassez de projetos e atividades relacionados à cultura na zona norte. Frente à essa realidade o que se vê é o êxodo generalizado de boa parte dos moradores locais (em especial os jovens) para o Centro e a Zona Sul da cidade onde há o monopólio da cultura no Rio de Janeiro. O Norte Comum propõe uma “inversão de rota” em âmbito cultural na cidade. O projeto é dividido basicamente em duas frentes gerais de atuação. Uma referente a criação e manutenção da rede, e a outra focada na formação de uma produtora coletiva e horizontal. Mas especificamente, essas frentes de atuação são: comunicação, cultura, ecologia, saúde e meio ambiente; social; audiovisual; pesquisa e história.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Evento Seminário Imagem, Pesquisa e Antropologia

De 04 a 08 de novembro de 2013 - Inscrevam-se!

O Visurb - Grupo de Estudos Visuais e Urbanos da UNIFESP está organizando, com o apoio do CAV - Comitê de Antropologia Visual da ABA - Associação Brasileira de Antropologia, o  Seminário Imagem, Pesquisa e Antropologia que tem por objetivo reunir os grupos, núcleos e laboratórios que atuam em pesquisas na área da antropologia da imagem e do som para discutir suas práticas de pesquisa a partir de uma reflexão sobre questões teóricas, epistemológicas e éticas que envolvem o uso da imagem no âmbito da pesquisa antropológica. O evento deverá ocorrer de 04 a 08 de novembro na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP.
Estaremos lá! Vejam a programação resumida abaixo e todas as informações aqui!


Conferência de Abertura: Slow Research: mining the visual archiveMarcus Banks (Oxford University)
O silêncio eloquente das imagens fotográficas e sua importância na etnografia
Sylvia Caiuby Novaes (LISA e GRAVI/ USP)
"Pensar por imagens" com Georges Didi-Huberman: algumas pistas reflexivas
Etienne Samain (GRIP-UNICAMP)
Bairro dos Pimentas: fotografias e biografias na experiência de viver e inventar um bairro
Andréa Barbosa (VISURB/UNIFESP)
Cartografia de redes e fluxos: Imagens de moradores de bairros populares de Niterói, RJ.
Ana Lucia Ferraz. Lab /UFF
Notas etnográficas sobre o retrato em uma experiência de produção compartilhada das imagens na Vila Jardim, Porto Alegre, RS.Fernanda Rechemberg (AVAL/UFAL)
Cineastas indígenas: autoria, subjetividade e interculturalidadeEdgar Teodoro da Cunha (NAIP/UNESP)
O cinema do outro: duas experiências revolucionáriasLisabete Coradini (UFRN)
Reflexões sobre o cinema indígena brasileiro e o ciberindigenismoPaula Morgado (LISA/USP)
Contribuições imagéticas em três inventários nacionaisCláudia Turra Magni - (LEPPAIS/UFPel)
Filme etnográfico e antropologia compartilhada - experiências nas periferias de São PauloRose Satiko Hikiji (GRAVI/USP)
Fotografia, representação e memória social.Renato Athias (UFPE)
Cartografias poéticas de um arquivo de imagemFabiana Bruno (Unicamp)
Desenho etnográfico: uma experiência de ensino e antropologia.Karina Kuschnir (LAU/UFRJ)
Som e Paisagem Sonora em Pesquisas EtnográficasViviane Vedana (BIEV/UFRGS)
Imagens e Islã: reflexões sobre a produção de imagens em contextos islâmicosFrancirosy Campos Barbosa Ferreira (FFCLRP /USP)
Kambô sob a Lente EtnográficaSilvia A. C. Martins (AVAL/UFAL)

Bolsistas do LAU também presentes nos painéis do dia 8/11/2013:

A linguagem da pichação: uma análise etnográfica da produção de grafismos na cidade - Vinícius Moraes de Azevedo (UFRJ/PIBIC) | Orientação: Karina Kuschnir
Contribuições do desenho para a pesquisa antropológica - Pedro Ferraz Gama (FAPERJ) e Maíra Mafra (UFRJ/PIBIC)| Orientação: Karina Kuschnir 
A linguagem do desenho no ensino de antropologia - Carlos Henrique A. Sousa (Projeto CNPq) | Orientação: Karina Kuschnir

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Apresentações na Jornada de Iniciação Científica da UFRJ

Para quem quiser acompanhar as pesquisas que estamos realizando, segue a programação das apresentações dos bolsistas e ex-alunos do LAU na Jornada de Iniciação Científica da UFRJ:

30/09 • segunda-feira
Sessão: 193 - Nome: Arte 1 - Hora: 14:00 às 17:00 Local: Anexo CFCH, sala 4
Código: 1812 - A Linguagem da Pichação: uma análise etnográfica da produção de grafismos na cidade 
Autor: VINÍCIUS MORAES DE AZEVEDO (UFRJ/PIBIC) | Orientação: KARINA KUSCHNIR

01/10 • terça-feira
Sessão: 224 - Nome: Cultura 2 - Hora: 09:00 às 12:00 Local: Escola de Serviço Social, sala 5
Código: 882 - Contribuições do Desenho para a Pesquisa Antropológica **
Autor: PEDRO GABRIEL FERRAZ GAMA (FAPERJ) | Orientação: KARINA KUSCHNIR 
** Selecionado como melhor trabalho da sessão! 

Sessão: 161 - Nome: Educação 9
Hora: 18:00 às 21:00 Local: Escola de Serviço Social, sala7
Código: 1958 - A Linguagem do Desenho no Ensino de Antropologia
Autor: CARLOS HENRIQUE ALVES DE SOUSA (Projeto CNPq) | Orientação: KARINA KUSCHNIR

04/10 • sexta-feira
Sessão: 185 - Nome: Representações e Imagens 5 - Hora: 18:00 às 21:00 Local: ESS, s2
Código: 3420 - A Música: Entre o Silêncio e o Som. Entre o Formal e o Informal
Autor: GUSTAVO LUPETTI BAPTISTA (Sem Bolsa) e MARINA DIAS FIGUEIREDO (Sem Bolsa) | Orientação: KARINA KUSCHNIR